…Informação para Refletir e Crescer…

Arquivo para junho, 2010

… Mais uma estrela no Céu…

A dor e alegria de nascer

Amparo Caridade
PROFESSORA DA UNICAP

Nascer, viver e morrer, não são momentos datados na vida, são processos que acompanham o existir do ser humano. Existimos enquanto corpos, enquanto sujeitos, enquanto totalidades. Enquanto corpo, nascemos um dia de um outro corpo, mas enquanto sujeitos, nascemos a cada dia, a cada realização, a cada descoberta, a cada gesto. Nascemos quando criamos algo, ou quando fazemos reparação de atos indevidos. Nascemos quando colocamos no mundo um novo ser.

Nascemos quando produzimos bem-estar. Nascer, não é apenas o ato de chegar ao Mundo, é um processo que se inicia aí, mas que só termina com a morte. Na verdade, nascemos, vivemos e morremos a cada instante. Viver, é também um processo, e ele não acontece apenas no ato físico de ter um corpo vivo. O corpo pode estar vivo, mas o sujeito pode ter sido sacrificado nele.

Vivemos como sujeitos quando somos nós mesmos, quando amamos o que fazemos. Vivemos nos projetos que temos, nas contribuições que damos à vida, ao mundo, às relações. Vivemos naquilo que construímos e deixamos atrás de nós, como ação fincada no solo da coletividade, como marca identitária da passagem que fizemos pelo planeta. Morremos quando o corpo deixa de viver, mas morremos sobretudo, nas negações que fazemos de nós mesmos, nas anulações do eu, nas derrotas da auto-estima, na banalização da vida.

A dor como a alegria tornam-se parceiras do existir, na costumeira solenidade do cotidiano, desde o nascer, o viver até o morrer. Esses processos são acompanhados de emoções intensas quando a elas nos permitimos. O bebê nasce em meio a dores e intensas alegrias, dos pais, dos familiares, dos avós. Quando o evento de um nascimento querido, acontece distante de nós, essas emoções invadem o imaginário numa presença totalizadora, numa proximidade quase alucinatória.

O telefone permite ouvir a voz, o choro, a floricultura faz presente a ternura, a internet deixa ver fotos de preciosos momentos. São mediadores desse universo encantado, mas não eliminam a expectativa, a espera do contato. À distância vivem-se as inquietâncias do ato de nascer, vivem-se as dores do parto, as contrações, respirações, num acompanhamento ansioso, numa espera quase interminável. Nascer dá trabalho. Otto Rank referia-se ao nascimento como sendo um momento traumático para o bebê. Mas, nascer também mobiliza, encanta, modifica os afetos, os sentidos o mundo e os outros.

O que acontece ao bebê, acontece também a cada um de nós, em cada nascimento que fazemos para uma etapa melhor do existir. O momento pode ser doloroso, mas também fértil e promissor de alegrias intensas. O mundo da imaginação fútil postula que a vida seja sem dor, que seja fácil, o que pode se tornar uma espera alienante. Nascer dói, mesmo assim não temos escolha. Se o bebê não nasce, morrerá. Nascemos e renascemos a cada instante, sem o que, estaremos abortando o próprio eu.

A vida se recicla a cada nascimento. O bebê é promessa. Promessa de imortalidade, caricatura da felicidade impossível. O filho, o neto, recicla a família e seus afetos. Nasceu Fernandinho, cheio de promessa e luz. É puro encanto aos olhos de todos que amam seu vir a ser. É promessa de ternura tanta, que chego a sentí-lo, sem ainda tê-lo tido nos braços.

Nasceu Nathan, que em hebraico significa “Deus me deu”. Os filhos são doações de Deus ao mundo necessitante de renovação, de paz, de ternura, de amizade. Seria pobre esse mundo, se os bebês não viessem dar-lhe nova luz! Popularmente diz-se que a mulher “dá a luz”. O bebê é a luz que a mulher dá ao mundo. Na sabedoria do povo, intui-se a renovação que um novo ser traz à vida. “Cada criança que vem ao Mundo diz: Deus ainda espera alguma coisa do homem” diz Tagore.

*A dor que Gera… Transformação!*

Malaquias 3:3 diz: ‘E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata…’
Esse versículo bíblico intrigou umas mulheres de um estudo bíblico e elas ficaram pensando o que essa afirmação significava em relação ao caráter e a natureza de Deus.

Uma delas ofereceu-se para descobrir sobre o processo de refinamento da prata para o próximo estudo bíblico.

Naquela semana, a mulher ligou para um ourives e marcou um horário para assistí-lo trabalhar. Ela não mencionou a razão do seu interesse e só disse estar curiosa para conhecer o processo.

Ela foi assistí-lo. Ele pegou um pedaço de prata e o segurou sobre o fogo, deixando-o esquentar.

Ele explicou que, no refinamento da prata, é preciso que segure-se a mesma bem no centro da chama, onde é mais quente e queima-se as impurezas.

A mulher pensou sobre Deus, que às vezes, segura-nos em situações ‘quentes’ e pensou novamente no versículo: ‘E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata…’

Ela perguntou para o artesão se ele tinha mesmo que ficar sentado o tempo todo na frente do fogo enquanto a prata estava sendo refinada.

Ele disse que sim; que não somente ele tinha que ficar lá, segurando a prata, mas que ele tinha que, também, manter seus olhos na mesma o tempo todo que ela estivesse nas chamas. Se a prata ficasse um minuto a mais no fogo, seria destruída.

A mulher ficou em silêncio por um momento. Então, ela perguntou: ‘Como você sabe quando a prata está totalmente refinada?’
Ele sorriu e disse: ‘Ah, isso é fácil… É quando eu vejo minha imagem nela.’

Se hoje você está sentindo o calor do fogo, lembre-se que os olhos de Deus estão sobre você e que Ele vai ficar cuidando de ti até que Ele veja Sua imagem em você.

*Falar Constrói ?

Porque não falamos?

 Tenho observado numa amostra restrita do meu mundinho particular, que falar é algo difícil.

Interessante, pensar que nós mulheres tão falantes, temos essa dificuldade. Imaginar isso dos homens já torna-se mais fácil, tendo em vista que  eles vibram uma vibe diferente da nossa desde séculos atrás… no entanto, é interessante observar o quanto esses mesmos homens já se reinventaram ao longo do tempo. Antes um simples olhar, diziam o necessário para que fosse cumprido o seu desejo. Com o buscar da mulher em outras atividades que não apenas o lar, essa configuração mudou. Trazendo uma participação da mulher no mercado de trabalho, com novas adaptações, ela passou a ter duas jornadas – horário de expediente no trabalho e atribuições com a casa, marido, filho. Será que foi referencialmente a partir desse momento que passamos a nos sentir com super poderes ?

Mais um questionamento – é justo, nós mulheres nos sentirmos com esse poder? Deixo pra vocês responderem.

 

 Debruçando meu olhar ao universo masculino, percebo que atualmente os homens buscam entender mais da alma feminina, através de leituras e para os mais corajosos, fazendo uso de Psicoterapia. E isso é algo maravilhoso!!! Tendo em vista os ganhos que eles tem em descobrir e desvelar nosso modo de ser e de pensar, permitindo a eles um leque de opções para utilizar na hora de construir uma boa comunicação e ter poder de negociação com as todas poderosas aqui – nós! Consequentemente temos um ganho espetacular com isso. Uma vez que entendo, que nós (me colocando como fazendo parte da maioria das mulheres que conheço) queremos, é ser entendida, aceita, reconhecida, valorizada. E para isso não medimos esforços. Construimos quantas pontes de Medison forem necessárias.

 

Me questiono qual o motivo de  alguns homens que tem conhecimento, de leitura, de experiência de vida, mesmo que sem terapia, ainda hoje terem dificuldade de expor, colocar pra fora o que sente e pensa a respeito de si mesmo e/ou da sua relação com sua parceira ? O que há de tão bom nessa zona de conforto que não cria, não elabora e nem constrói ? Será que eles(vocês) sabem o real risco que correm em deixar de interagir com as mulheres?

 

E nós mulheres – conseguimos dar abertura, acolhimento, aceitação, suficiente para que os homens se mostrem verdadeiramente? Ou também nos colocamos na zona de conforto do desconhecido para não ter que criar uma nova forma de ver e pensar e quem sabe até agir?

  Amo a verdade! E sei que ela liberta. Por isso, acredito que podemos unidos, construir pontes de entendimento, bases de aceitação e pilares de mudanças, afim de acolher o amor que o outro tem pra nos dar em toda sua grandeza e plenitude!

*Einstein – Deus existe*

De olho na Copa !

20/06 15:30 BRASIL Bandeira - Brasil x Bandeira - Costa do Marfim Costa do Marfim  

25/06 11:00 BRASILBandeira - Brasil x Bandeira - PortugalPortugal

Foto : Hugo Godoi.

*Eternos namorados..!

*.* Bendita Crise!

…Onde está a Felicidade ? *.*

A felicidade não é algo que esteja perto.. ou longe..

Tão pouco ao lado direito ou esquerdo..

Ela não está no $..

Nem na quantidade de coisas que você possui.

Ela quase sempre aparece através de um sorriso de uma criança.

Pela criança que é algo puro, presente de Deus. E também, por reconhecermos em nós a pureza. Aqueles que não a reconhece, não acham graça nem muito menos felicidade no sorriso de uma criança.

Sendo assim… ter o privilégio de ver uma linda cachoeira, a neve, as flores brotarem, a própria chuva, um dia de sol, assim como as quatros estações do ano e tudo que a natureza tem de lindo para apreciarmos com nossos cinco sentidos, tem a ver com o que percebemos.

E só percebemos o que já existe em nós, seja de belo, de puro, de felicidade!

Então.. a felicidade é o que eu já tenho? De certa forma sim.

Ela é você. Sua vida, sua saúde ou a recuperação dela, seu otimismo, sua fé! O amor que você tem pra dar – uma vez que mais vale dar do que receber- e também o que você já recebeu.

E mesmo que não tenha conhecido uma se quer pessoa nessa vida que tenha te amado; Não podes esquecer a mais especial de todas : Jesus! Ele permitiu que estivesses aqui nesse mundo. Caso contrário, nem estarias lendo esse texto ou qualquer um outro. Gratidão gera confiança, elas duas juntas geram fé!

A felicidade não pode ser projetada, reconhecida, identificada, percebida em nada, nem em ninguém, se antes de tudo, ela não estiver Dentro de você!

Cassandra Silveira.